Fico pensando nas novas gerações, qual a causa desta nova geração? Porque luta a nova geração? Todas as gerações do século XX sempre tiveram um motivo para lutar. No início do século os jovens lutavam por uma sociedade menos rígida, por mais espaço para a mulher, pela modernidade e urbanização, menos hipocrisia, por uma maior liberdade de comportamento. Aí veio os anos 60/70 e foi uma loucura total os jovens queriam romper totalmente com todos os valores pré-estabelecidos, foi uma época de muita criatividade e renovação. A liberdade sexual com a invenção da pílula foi uma revolução no comportamento. Tá certo que teve algum abuso em relação às drogas, mas fazia parte da inocência em relação à elas. Foi a época dos hippies, psicodélicos e punks, do pós-guerra, de lutar conta a ditadura no Brasil.
Bom, depois vieram os anos 80, os Darks com sua melancolia. Os surfistas e yuppes também estavam em alta nesta época. Foi uma período de ressaca em relação ao tão marcante anos 60/70. No Brasil lutou-se pelas diretas com o fim da ditadura, era como um recomeço. Nos anos 90, já se começou a sentir um vazio, esta falta de motivo para lutar. Então surgiram os Grunges, que na verdade era uma volta aos anos 60/70 com um pouco mais de maturidade em relação à drogas e sexo, até porque a AIDS já tinha matado muita gente. No Brasil os jovens foram às ruas pra ajudar a derrubar o Collor, se foram conduzidos à isto ou não, não vem ao caso. A Internet revolucionou conceitos de informação e comunicação, deixando o mundo mais perto de todos. O termo alternativo foi consolidado, se referindo à uma alternativa à comportamentos convencionais.
Mas daí veio o século XXI. É a época da explosão da música eletrônica, que veio junto com o movimento clubber, que apareceu nos anos 90, das raves, do homossexualismo cada vez mais declarado, do dançar até não agüentar mais, ajudado por LSD, e outras drogas novas, ou não. O hip-hop também está em alta. Existe um mix de todos o estilos com liberdade de ser o que quiser. Nesta época a tecnologia toma conta da vida e da mente dos jovens. Câmeras fotográficas digitais, quem não se apaixona por elas? Computadores de milhões de gigas, DVDs, TV a cabo, celulares com acesso à Internet que tiram fotos e dão piruetas, ipods e muitos outros equipamentos eletrônicos que eu nem sei direito pra que servem.
Enfim, pra que luta esta nova geração? Já têm muita liberdade e às vezes nem sabe o que fazer com ela. Essa geração brasileira não luta por um motivo político, conseguiu colocar um partido de esquerda no poder, mas viu que isso não mudou muita coisa. Não acredita em sonhos que nunca acontecem e quando se realizam só nos decepcionam, só acreditam na realidade e de preferência numa realidade de muitos bites e gigas. Sim, esta geração luta pela tecnologia, por ter dinheiro para ter tecnologia, diversão, conforto e é claro segurança, tudo é muito instável nesse mundo globalizado, do desemprego e do terrorismo e ao mesmo tempo as possibilidades são muito grandes. Esta geração vive o aqui e agora, troca de namorado(a) tanto quanto troca de celular, é sedenta por novas sensações e quer tudo de imediato, num apertar de botões.
Se isto é bom ou ruim eu não sei, é uma geração mais prática, mas também mais individualista. Eles sabem o q querem e isso é bom na hora de lutar pelos direitos, tanto como consumidores quanto como cidadãos. O que os acontecimentos nos mostram é que talvez a verdadeira mudança se faça com pequenos gestos e se esses novos jovens souberem realizar estas pequenas atitudes no seu dia-a-dia poderemos ter resultados positivos. Eu só espero que este individualismo não os impeça de ver o coletivo. Acredito que são os jovens que realizam as mudanças na sociedade e estamos precisando muito de mudanças. Eles são o futuro e temos que acreditar no futuro, um futuro de muitos gigabytes!
Bom, depois vieram os anos 80, os Darks com sua melancolia. Os surfistas e yuppes também estavam em alta nesta época. Foi uma período de ressaca em relação ao tão marcante anos 60/70. No Brasil lutou-se pelas diretas com o fim da ditadura, era como um recomeço. Nos anos 90, já se começou a sentir um vazio, esta falta de motivo para lutar. Então surgiram os Grunges, que na verdade era uma volta aos anos 60/70 com um pouco mais de maturidade em relação à drogas e sexo, até porque a AIDS já tinha matado muita gente. No Brasil os jovens foram às ruas pra ajudar a derrubar o Collor, se foram conduzidos à isto ou não, não vem ao caso. A Internet revolucionou conceitos de informação e comunicação, deixando o mundo mais perto de todos. O termo alternativo foi consolidado, se referindo à uma alternativa à comportamentos convencionais.
Mas daí veio o século XXI. É a época da explosão da música eletrônica, que veio junto com o movimento clubber, que apareceu nos anos 90, das raves, do homossexualismo cada vez mais declarado, do dançar até não agüentar mais, ajudado por LSD, e outras drogas novas, ou não. O hip-hop também está em alta. Existe um mix de todos o estilos com liberdade de ser o que quiser. Nesta época a tecnologia toma conta da vida e da mente dos jovens. Câmeras fotográficas digitais, quem não se apaixona por elas? Computadores de milhões de gigas, DVDs, TV a cabo, celulares com acesso à Internet que tiram fotos e dão piruetas, ipods e muitos outros equipamentos eletrônicos que eu nem sei direito pra que servem.
Enfim, pra que luta esta nova geração? Já têm muita liberdade e às vezes nem sabe o que fazer com ela. Essa geração brasileira não luta por um motivo político, conseguiu colocar um partido de esquerda no poder, mas viu que isso não mudou muita coisa. Não acredita em sonhos que nunca acontecem e quando se realizam só nos decepcionam, só acreditam na realidade e de preferência numa realidade de muitos bites e gigas. Sim, esta geração luta pela tecnologia, por ter dinheiro para ter tecnologia, diversão, conforto e é claro segurança, tudo é muito instável nesse mundo globalizado, do desemprego e do terrorismo e ao mesmo tempo as possibilidades são muito grandes. Esta geração vive o aqui e agora, troca de namorado(a) tanto quanto troca de celular, é sedenta por novas sensações e quer tudo de imediato, num apertar de botões.
Se isto é bom ou ruim eu não sei, é uma geração mais prática, mas também mais individualista. Eles sabem o q querem e isso é bom na hora de lutar pelos direitos, tanto como consumidores quanto como cidadãos. O que os acontecimentos nos mostram é que talvez a verdadeira mudança se faça com pequenos gestos e se esses novos jovens souberem realizar estas pequenas atitudes no seu dia-a-dia poderemos ter resultados positivos. Eu só espero que este individualismo não os impeça de ver o coletivo. Acredito que são os jovens que realizam as mudanças na sociedade e estamos precisando muito de mudanças. Eles são o futuro e temos que acreditar no futuro, um futuro de muitos gigabytes!
Leila Silveira